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MERCADO DE TRABALHO BAIANO DEVE GERAR 3.485 POSTOS FORMAIS ATÉ OUTUBRO, DIZ SEI

Redação - 23/08/2018 19:28 - Atualizado 23/08/2018

O mercado de trabalho deverá continuar a demonstrar resultados positivos na Bahia, em consonância com o mercado nacional. Após a geração de 1672 postos de emprego formal em julho, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), prevê a criação de mais criação de 3.485 postos de trabalho até outubro, na Bahia.

Os números analisados pela SEI referem-se a dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O coordenador de Pesquisas Sociais da SEI, Guillermo Etkin, observa, porém, que, a despeito dos avanços, o cenário ainda se encontra distante do período no qual houve um crescimento acentuado da economia brasileira, que operava a pleno emprego.

“De qualquer forma, depois de uma turbulência, como a ocorrida entre 2014 e 2016, leva certo tempo para a economia retornar aos níveis pré-crise, ainda mais no que diz respeito ao mercado de trabalho, que tende a repercutir de maneira mais morosa o que ocorre no ambiente econômico. Os indícios apontam para a permanência do quadro geral de dificuldades por um tempo maior que o esperado inicialmente pela maior parte dos analistas”, considera Etkin.

Outra nuvem cinzenta no horizonte é relativa à demora para que setores intensivos em mão de obra venham a apresentar resultados positivos no mercado de trabalho baiano, visto que o comércio e a construção civil ainda patinam, tendo registrado extinção de vagas formais em julho, com redução 1.016 postos de trabalho e 262 vagas, respectivamente.

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