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RICKY MARTIN DIZ QUE VIVIA COM UMA HOMOFOBIA INTERNALIZADA

Redação - 22/08/2018 09:06

Há mais de oito anos, Ricky Martin fazia um desabafo emocionante e assumia sua homossexualidade publicamente. Daquele final de março pra cá, muita coisa mudou na vida do ex-Menudo, ainda hoje um dos grandes astros da música latina, de sucesso no exterior e ainda se dando bem na carreira de ator. Afinal, ele está indicado ao Emmy 2018, o “Oscar da TV”, por sua atuação em American Crime Story, na qual interpreta Antonio D’Amico, então namorado do estilista Gianni Versace, assassinado em 1997.

Em entrevista ao Hollywood Reporter, o artista portorriquenho avaliou sua vida pessoal e profissional desde que se assumiu gay. “Isso é só o começo”, garante ele sobre o sucesso também como ator. “A música sempre estará lá, mas acredito que também sou um contador de histórias e, se eu tiver a oportunidade de me rodear dessas pessoas maravilhosas e puder contar histórias de impacto mundial, vou me comprometer com isso. E sou muito grato a isso.”

Quando o assunto é a “saída do armário”, Ricky disse que sentiu aquele frio na barriga sobre o futuro de sua carreira. “Eu estava vivendo com medo. Eu olho pra trás e penso: ‘quantas vezes Barbara Walters me perguntou se eu era gay. Por que eu não disse sim?’. Mas não era meu momento. Eu não estava pronto. Eu vivia com uma homofobia internalizada. Eu tinha minha vida amorosa com homens, meus amigos e família sabiam, mas eu não queria tornar pública”, contou. (Quem)

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