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FRAUDE NO TRANSPORTE ESCOLAR APURADA PELA PF COMEÇOU EM 2009

Redação - 21/08/2018 14:00 - Atualizado 21/08/2018

O registro mais antigo do esquema de fraude no transporte escolar investigado pela Operação Offerus, deflagrada nesta terça-feira (21), é de 2009, em Alagoinhas. De acordo com a investigação da Polícia Federal, o contrato fraudulento começou no mesmo ano e já trazia registro de pagamento de propina para servidores públicos envolvidos.

De acordo com a delegada Luciana Caires, não existe a comprovação de pagamento de propina diretamente para o ex-prefeito Paulo Cézar (PDT), mas para pessoas muito próximas a ele. A “mesada” seria de cerca de R$ 50 mil, com origem no superfaturamento médio de R$ 300 mil por mês. “Esse dinheiro ia pagar para pessoas próximas, por exemplo, esposas de secretários municipais, mães de secretários municipais, enfim, parente nesse nível de proximidade”, afirmou a delegada. Entre os beneficiários da propina estaria a esposa de um ex-secretário de Educação de Alagoinhas, que teria recebido R$ 586 mil entre 2009 e 2010.

A Operação Offerus teve alvos também nos municípios de Casa Nova, Conde, Ipirá, Jequié e Pilão Arcado (lembre aqui). Em Ipirá e Pilão Arcado, os atuais prefeitos Marcelo Brandão (DEM) e Afonso Mangueira (PP), respectivamente, foram afastados dos cargos por 10 dias (veja aqui). Em Jequié, a licitação fraudulenta foi barrada após um termo de ajustamento de conduta entre a prefeitura e o Ministério Público da Bahia (MP-BA).

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