Já na zona de rebaixamento e vítima de uma goleada a cada jogo, parte dos políticos que torcem para o Vitória já discutem uma intervenção. Lembrado para comandar o clube, o secretário de Mobilidade Urbana de Salvador, Fábio Mota, diz que aceitaria o posto. “O interventor, geralmente quando é jurídico, é definido pela Justiça. Uma intervenção combinada pode ser escolhida. Eu aceitaria. Não serei o salvador, mas o Vitória precisa de junta governativa. Se eu fosse Ricardo David, eu teria humildade de chamar os ex-presidentes, as pessoas que conhecem o Vitória, fazia uma reunião, uma carta. Não é demérito fazer reunião com ex-presidente. Temos pessoas que podem ajudar”, afirmou.
Mota apontou ainda os riscos de o clube cair para a segunda divisão e alertou que, em cinco rodadas, o fato pode ser irreversível. “Vamos perder a receita de TV, que é R$ 40 milhões, e pode ir para R$ 9 milhões. Isso não paga nem a folha administrativa. Além disso, os contratos de patrocínio são todos revistos”, disse, em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole. Segundo Mota, o elenco atual do clube é de “terceira divisão” e o único acerto do atual presidente do Leão da Barra foi a contratação de Paulo Cesar Carpegiani. “O Vitória precisa urgentemente de pessoas com credilidadade para sair dessa situação. Ele se equivocou quando trouxe o primeiro gestor, quando trouxe o segundo. A única coisa certa é a contratação de Carpegiani, mas ele sozinho não vai dar jeito. Precisamos de gente com network”, opinou