Perto de deixar o governo, o presidente Michel Temer (MDB) afirmou que Henrique Meirelles (MDB) é o candidato do governo. Além disso, declarou que o tucano Geraldo Alckmin “pode vir a ser” também o nome da sucessão. “O Alckmin recebeu críticas porque tem o apoio de todos [os partidos que me apoiam]. Se você dissesse: ‘quem o governo apoia?’. Parece que é o Geraldo Alckmin, né? Os partidos que deram sustentação ao governo, inclusive o PSDB, estão com ele. Vou ter cautela para não fazer campanha para um [Meirelles] ou outro. Até porque falam muito da impopularidade. Não quero nem incomodar, digamos”, afirmou. O emedebista evitou críticas ao ex-governador paulista, mesmo quando confrontado com declarações do político que desabonam o governo. “Não tenho crítica ao que ele diz”, disse Temer. Ciro Gomes, candidato do PDT, foi criticado pelo presidente. “Veem esse cidadão dizendo barbaridades sobre o governo e no plano pessoal. Eles próprios raciocinaram e disseram: ‘não podemos ir com alguém que vai destruir o que fizemos'”, disse, sobre o pedido dos ministros de não apoio a Ciro.