Na Bahia, a presença do vereador Igor Kannário (PHS) tem sido motivo de instabilidade na composição do palanque do pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro. A questão da celeuma refere-se ao perfil dos candidatos da legenda – em sua maioria militares e cristãos – eles torcem o nariz para o autoproclamado “príncipe do gueto”.
Ainda assim, Kannário, que arrasta multidões estimadas em 50 mil pessoas no carnaval, é um dos nomes mais fortes na coligação PSL, PHS, PRTB e PPS e pode, a partir do quoeficiente eleitoral, eleger colegas de que lhe são supostamente hostis.
A presidente do PSL, Dayane Pimentel, afirmou à coluna Satélite do Jornal Correio, que houve solicitação para a retirada da candidatura de Kannário da coligação, mas ela acrescenta que não teria havido pressão nesse sentido. “Ele é um filiado, é um direito dele (ser candidato). Vou trabalhar para, com os votos dele, eleger alguém de bem. Todos repudiam esse elemento”, disse ela à coluna Satélite.