O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), diz que será necessário rediscutir no Congresso o financiamento de campanha.Para o democrata, o atual sistema revela várias distorções, já que proíbe a contribuição de empresas e limita o uso de recursos públicos pelos partidos — mas libera candidatos milionários a bancarem as campanhas do próprio bolso.O tesoureiro do PT, Emídio de Souza, endossou a opinião. Ele cita as eleições de São Paulo como exemplo: os principais candidatos ao governo, nos cálculos dele, devem receber cerca de R$ 5 milhões de dinheiro público. Aqueles que têm maior patrimônio, como João Doria (PSDB) ou Paulo Skaf (MDB), poderão colocar recursos próprios, e ilimitados, nas próprias campanhas.
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