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MEC PODE TER VERBA EXTRA SE ADIAR REAJUSTE

Redação - 09/08/2018 08:34

Para convencer o presidente Michel Teme a adiar o reajuste dos servidores federais de 2019, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, propôs que o Ministério da Educação receba, no ano que vem, o equivalente ao que conseguir economizar com o adiamento do reajuste de seus respectivos servidores. Já o restante dos R$ 6,9 bilhões que devem ser economizados será distribuído para as demais áreas sociais e investimentos.

Segundo o Estadão, Temer ainda não bateu o martelo. A postergação será de um ano: o reajuste dos servidores do MEC será adiado de julho de 2019 para julho de 2020; para os demais servidores, será de janeiro de 2019 para 2020.

A vinculação do reforço orçamentário à economia na folha de pagamentos dos próprios servidores será uma forma de pressionar pela aprovação do adiamento no reajuste, que já foi tentado no ano passado sem sucesso. Pouco antes das eleições, a destinação dos valores para a educação pode ajudar a minimizar o impacto da medida impopular, que, de qualquer forma, deverá enfrentar a oposição das carreiras públicas.

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