A manhã desta terça-feira (7) foi marcada pelo confronto entre a Guarda Municipal de Salvador e os professores da rede municipal em greve há quase um mês, na frente da Secretaria Municipal da Educação, na Avenida Anita Garibaldi .
Questionado sobre o motivo para os guardas terem apontado armas contra os professores manifestantes, que também foram atingidos por spray de pimenta e gás lacrimogêneo, o secretário Bruno Barral explicou que “o direito de ir e vir de qualquer cidadão deve ser respeitado”. E creditou o fechamento da via a “uma ala do Psol”.
“Cerca de 500 funcionários não conseguiram entrar na secretaria por causa do movimento radical. A Guarda Municipal chegou por volta das 9h e tentou negociar por mais de trinta minutos, mas tem uma ala do Psol no sindicato”. “Ofertamos 2,5% agora em julho. Na gestão do prefeito ACM Neto foi aprovado o plano de carreira”, completou.
Barral disse que “é natural que num momento como esse seja colocada a Guarda Municipal no local para tentar negociar a abertura de um dos portões para que a gente conseguisse voltar ao trabalho normal. Estamos no limite orçamentário, e acreditamos claramente que o impasse maior não é o financeiro. Tem uma ala que quer que o movimento contrinue porque é um ano político. Mas ainda assim estamos com 95% das escolas funcionando”, finalizou.
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