Ainda sem definir um apoio claro, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) definiu como golpista a manobra do PT, que firmou um pacto nacional com o PSB com o objetivo de isolar o pedetista na corrida presidencial. Pelo acerto, os socialistas ficariam neutros na disputa pelo Palácio do Planalto e abandonariam a costura de aliança com o PDT. Além disso, seria retirada a candidatura de Márcio Lacerda ao governo de Minas Gerais.
Em contrapartida, os petistas abdicariam de disputar o governo de Pernambuco com Marília Arraes, o que facilitaria a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). “O que essa moça Marília Arraes tem a ver comigo? Ela merecia pagar esse preço? Será que o povo de Pernambuco vai engolir com casca e tudo essa providência golpista?”, disse o presidenciável nesta quinta-feira (2), durante seminário da Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil).
“Ninguém pode falar em golpe e praticar um golpe. Como se sacrifica um homem como Márcio Lacerda (PSB)?”, questionou o pedetista, segundo a Folha.