Marcos Paquetá não é mais técnico do Botafogo. O comandante não resistiu à quarta derrota em cinco jogos e foi demitido pela diretoria logo após o revés por 2 a 1 para o Nacional-PAR na noite desta quarta-feira, no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Contratado há pouco mais de um mês para substituir Alberto Valentim, o treinador não conseguiu resultados e nem convencer a torcida, saindo com apenas 20% de aproveitamento.
Paquetá sequer concedeu entrevista coletiva depois da partida. Ele compareceu à sala de imprensa do estádio, cumprindo exigência da Conmebol para os técnicos, mas pediu desculpas por não poder falar porque estava indo para uma reunião com a direção. O presidente alvinegro, Nelson Muufarrej, o vice de futebol, Gustavo Noronha, e o gerente de futebol, Anderson Barros, que comunicaram o desligamento ao treinador.
O auxiliar Esdras Lopes, que veio junto com o técnico quando ambos abriram mão de um contrato com o Pune City, da Índia, também deixará o cargo. Após 14 anos fora do Brasil, Paquetá enfrentou resistência da torcida desde antes de sua chegada. A pressão só aumentou, e até mesmo o Youtuber e empresário Felipe Neto, um dos patrocinadores do clube, cobrou sua demissão nas redes sociais. Em nota oficial, o Botafogo oficializou a demissão
“O Botafogo de Futebol e Regatas informa que Marcos Paquetá não é mais técnico do Clube. Após o jogo com o Nacional (PAR), nesta quarta-feira, uma reunião entre a Diretoria e o treinador definiu o fim do ciclo. O Botafogo agradece a Marcos Paquetá pelos serviços prestados”.