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POPULAÇÃO DA BAHIA DEVERÁ COMEÇAR A DIMINUIR A PARTIR DE 2035

Redação - 25/07/2018 11:06 - Atualizado 25/07/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a maior redução no número de nascimentos do país, por um lado, e a manutenção da maior migração de saída dentre os estados, por outro, deverão fazer a população baiana começar a diminuir daqui a menos de 20 anos. A Bahia deverá ser o segundo estado brasileiro a iniciar o processo de decréscimo populacional, a partir de 2035, depois apenas do Piauí, que deverá ver sua população começar a diminuir em 2032.

A redução da população baiana, a ser iniciada em 2035, deverá levar o estado a ter, em 2060, 13.825.958 de moradores, 6,7% ou 986.659 pessoas menos do que se estima que tenha hoje, em 2018 (14.812.617 pessoas). A população baiana vai começar a diminuir bem antes da população brasileira como um todo, que só deve recuar a partir de 2048, 13 anos depois, e, por isso, deve chegar, em 2060, a 228.286.347 pessoas, ainda 9,5% maior que a estimada em 2018 (208.494.900 pessoas).

Além de ser a segunda a começar a diminuir, a queda percentual da população da Bahia até 2060 (-6,7%) será também a segunda mais profunda, menor apenas que a redução populacional projetada para o Piauí (-9,8%). Comparando-se os extremos do período considerado (2018 e 2060), somente outros dois estados terão saldo populacional negativo: Rio Grande do Sul (-3,4%) e Alagoas (-2,8%).

Dos 27 estados brasileiros, 8 não devem ter nenhuma redução populacional até 2060: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre. São unidades da Federação em que a natalidade ainda está crescendo e/ou têm saldo migratório positivo, recebendo pessoas de fora. Mesmo perdendo população, a Bahia deverá se manter, ao longo de todo o período 2018/ 2060, como o quarto estado mais populoso do país. Continuará abaixo de São Paulo (que deverá ter aumento de 11,1% na população, comparando-se 2060 com 2018), Minas Gerais (+0,6%) e Rio de Janeiro (+2,8%) e acima do Paraná (+8,8%).

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