Segundo dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a proporção de trabalhadores em empregos protegidos diminuiu, enquanto a de conta própria cresceu. Em 2011, de todos os ocupados no setor da Construção, 52,0% estavam inseridos em empregos protegidos; em 2016 a proporção reduziu para 49,0% e em 2017 o declínio foi ainda mais intenso, chegando a 43,2%.
Comparando com os ocupados nos demais setores de atividade econômica, nota-se o quanto os trabalhadores na Construção foram atingidos mais intensamente, pois, enquanto reduziu a proporção de ocupados na Construção com empregos protegidos, no período 2011-2017, no conjunto dos demais setores houve crescimento. No agregado dos demais setores, 55,7% estavam em empregos protegidos em 2011, e passaram a 56,4%, em 2017. Se, de um lado, houve redução na proporção de empregos protegidos, de outro, elevou-se a participação dos trabalhadores por Conta própria no setor da Construção. Essa proporção, que era de 37,3% em 2011, aumentou para 45,1% em 2016 e cresceu novamente em 2017, chegando a 51,3%.
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