Da base do prefeito de Salvador, ACM Neto, o vereador Téo Senna (PHS) avaliou, ontem, que “faltou um trabalho melhor” de comunicação da prefeitura para mostrar à população sobre o projeto do BRT, que tem sido alvo de críticas de ambientalistas e da oposição. O legislador municipal condenou, no entanto, os ataques à proposta do modal. “Essa é uma questão trágica e cômica. Querem impedir a mobilidade urbana apenas por causa de uma vontade política. Onde estavam esses ambientalistas quando ocorreu o cerco a [Avenida] Paralela de um lado ao outro e que ninguém pode nem passar? Isso aconteceu em detrimento de um serviço que é muito bom para população que é o metrô”, afirmou, em entrevista à Rádio Câmara Salvador.
Pré-candidato a deputado, Téo Senna afirmou que seu partido, o PHS, ainda discute o melhor arranjo para as eleições proporcionais. O presidente da sigla, Júnior Muniz, chegou a ameaçar deixar a base de Neto, caso fosse obrigado a integrar o “chapão” – quando postulantes de várias legendas se unem para disputar o pleito. Para o vereador, o grupo da oposição deveria adotar a chapinha para o pleito de deputado estadual e “chapão” para federal. Ainda na entrevista, o legislador desenhou a sua chapa majoritária ideal. Ele defendeu a presença do vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), na composição oposicionista. “Acho que o Bruno Reis, como candidato a vice, seria muito bom pelo trabalho que vem fazendo na cidade de Salvador. Claro, que ele tem um trabalho, como deputado, no estado. Mas em Salvador, como secretário de Promoção Social e Esporte, conseguiu mostrar um lado administrativo muito grande”, disse.
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