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FRANÇA E CROÁCIA DECIDEM HOJE QUEM É A MELHOR SELEÇÃO DA COPA DA RÚSSIA 

Redação - 15/07/2018 08:00 - Atualizado 15/07/2018

 

A história da Copa do Mundo 2018 está prestes a ganhar seu capítulo final. Após 31 dias, 63 jogos e 163 gols, chegou a horá do imponente Estádio Lujniki receber a final do mundial. Croácia e França se encontram de forma inédita em uma decisão, às 12h (de Brasília).

Vitoriosa em 1998, a França persegue seu segundo título mundial em sua terceira final no intervalo de dez anos. A Croácia, por sua vez, vai em busca do troféu inédito numa campanha que superou o histórico terceiro lugar conquistado justo na Copa que o adversário levou o troféu para a casa. Naquela ocasião, a seleção croata foi eliminada na semifinal para a… campeã França.

A decisão também vai colocar em lados opostos os canditados ao título de melhor jogador da Copa do Mundo: Luka Modric e Kylian Mbappé. A conquista do torneio e uma boa exibição na decisão será decisiva na eleição. A França chega pronta para subir de patamar e se afirmar como potência mundial. É sua terceira decisão de Copa do Mundo em 20 anos, algo que nenhum outro país atingiu nesse período. Se vencerem, os franceses conquistarão o bicampeonato, igualando-se a Argentina e Uruguai, e deixando Espanha e Inglaterra para trás.

A campanha da França até aqui é praticamente irretocável. São cinco vitórias (nenhuma na prorrogação) e um empate (contra a Dinamarca, na última rodada da fase de grupos, quando já estava classificada e poupou alguns titulares). Mais do que isso: a França pode se orgulhar de ter ficado atrás no placar por apenas nove minutos nos seis jogos que disputou, ou seja, 1,66% do total de 540 minutos (sem contar os acréscimos). Esse raro momento de desvantagem ocorreu quando levou a virada da Argentina no início do segundo tempo, com gol de Mercado, nas oitavas de final, no minuto 48 (3 do segundo tempo). O empate com Pavard veio aos 57 (12 do segundo tempo). No total, a França esteve em vantagem por 212 minutos (39,25% do tempo de seus seis jogos) e em igualdade nos outros 319 (59,07%).

A França aposta muito na técnica de Griezmann e na velocidade de Mbappé, cada um com três gols na Copa. O centroavante Giroud ainda não marcou nenhum, mas continua com moral com o técnico Deschamps, por seu valor tático, de segurar a bola e abrir espaço para os colegas de time. “Não há nada mais bonito nem mais forte do que estar em uma final de Copa do Mundo. Trabalhamos da melhor maneira possível para termos uma boa partida. Não há euforia aqui, mas estamos num nível de satisfação muito grande”.

Esta já é a campanha mais expressiva da Croácia na história das Copas do Mundo. Participante como estado independente desde 1998 (onde conquistou o terceiro lugar), a seleção croata vai disputar sua primeira decisão de mundial. Se há dez anos o líder era Davor Suker, a chamada geração de ouro também tem seu craque bem definido: Luka Modric. Porém, desta vez, a seleção conta com uma constelação de coadjuvantes de luxo: Subasic, Vrsaljko, Rakitic, Perisic e Mario Mandzukic.

No jargão moderno do futebol, dá para dizer que a Croácia “aprendeu a sofrer” nesta fase de mata-mata da Copa do Mundo. A classificação para a final foi conquistada com prorrogações nas oitavas, quartas e semifinal. Só a última partida com a Inglaterra não precisou ser decidida nos pênaltis. Um desafio físico para a Croácia que jogou, além do tempo normal, mais 90 minutos – um “jogo a mais” nesta Copa do Mundo. Aliás, as duas decisões por pênaltis também serviram para que um novo herói croata florescesse: Danijel Subasic. Ele pegou até aqui quatro cobranças de pênaltis em dez – um recorde ao lado do argentino Goycochea, em 1990.

Para a partida contra a França, o técnico Zlakto Dalic não terá nenhum problema para escalar o time, que treinou em clima descontraído na véspera. Força máxima em busca do título inédito. Embora tenha disputado três prorrogações, a equipe não tem lesionados, nem suspensos.  A campanha da Croácia tem até aqui 12 gols marcados e 11 sofridos. Foram 100 finalizações até aqui, a terceira maior marca da Copa. A artilharia do time é dividida entre Luka Modric, Perisic e Mario Mandzukic, todos com dois gols marcados. Por outro lado, a seleção croata é que mais sofreu cartões amarelos na competição: 14.

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