Por João paulo Almeida
A greve dos caminhoneiros foi um dos motivos da queda de 15% da indústria da Bahia na comparação entre maio e abril. Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) Ricardo Alban, comentou os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), que apontou o segmento de produção de automóveis como um dos vilões do setor na pesquisa.
“O país vem de uma sequencia de situações muito complicadas para economia. Primeiro uma crise econômica agravada por uma instabilidade politica, depois uma crise politica que afetou diretamente os investimentos e consequentemente a economia, a mudança de governo e para completar situações como a greve dos rodoviários fazem com que a indústria sofra muito e tenha essa instabilidade apresentada pelo IBGE”.
Alban também diz que o segmento de setor de automóveis e metalurgia, que foram aqueles que mais sofreram variações segundo a pesquisa do IBGE são influenciados pelo contexto econômico do país. O Presidente ainda explica que o momento politico de indefinições ainda é um agravante maior por que reduz a expectativa de investimentos. “Esse ano de eleição com essa indefinição faz com que os investimentos diminuíam e isso é uma coisa que precisa ser coloca na balança nesse momento de queda também. Então é natural que todo setor referente a esse tema de investimento seja adiado”, disse Alban.
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