Em maio, na Bahia, 4 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram resultados negativos. O recuo de 1,1% para as vendas em geral foi fortemente influenciado pelo desempenho dos Combustíveis e lubrificantes, que tiveram a maior queda entre as atividades (-18,0%) e têm peso importante na estrutura do comércio no estado.
Os combustíveis tiveram, em maio, seu nono recuo consecutivo nas vendas (que caem seguidamente desde setembro de 2017) e o pior resultado desde setembro de 2016 (-18,9%). É o setor do varejo baiano com o pior desempenho, neste ano, numa queda acumulada de 13,3% de janeiro a maio de 2018.
Também caíram em maio as vendas de Tecidos, vestuário e calçados (-7,4%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,3%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%). Por outro lado, atividades com pesos importantes na estrutura do comércio varejista da Bahia tiveram aumentos das vendas em maio. Os destaques, mais uma vez, foram para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,5%).
As vendas de produtos farmacêuticos e cosméticos registraram, em maio, a oitava alta consecutiva na Bahia. Já as de outros artigos de uso pessoal e doméstico seguem crescendo desde maio de 2017 – exercendo, mês a mês, uma das principais influências positivas no varejo baiano. A atividade reflete as compras em lojas de departamento e parte expressiva do varejo eletrônico (grandes sites de vendas).
O desempenho positivo das vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%) também foi importante no sentido de evitar uma queda maior do comércio na Bahia, em maio. Trata-se da atividade que mais pesa no setor e voltou a crescer após ter registrado queda em abril (-4,9%).