O PT pretende iniciar uma ofensiva jurídica contra o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, por supostamente ter interferido na Polícia Federal para evitar o cumprimento do habeas corpus concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) Rogério Favreto – decisão posteriormente revogada pelo presidente da Corte, Carlos Eduardo Thompson Flores.
O partido vai usar o episódio como símbolo do que os petistas classificam de “perseguição do Judiciário e do juiz federal Sérgio Moro” contra o petista. A área jurídica, no entanto, ainda estuda qual o melhor caminho para acionar Jungmann.
Conforme o Estadão revelou na segunda-feira, 9, o ministro, ao qual a PF é subordinada, disse à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que o presidente do TRF-4 pediu à corporação que aguardasse o despacho final do próprio Thompson Flores. Por esse motivo os agentes da PF que estavam de plantão não soltaram Lula quando Favreto deu a decisão, pela manhã.