Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), o recuo de 13,7% na produção industrial da Bahia, na comparação com maio de 2017, foi resultado de desempenhos negativos tanto na indústria extrativa (-2,5%) quanto na de transformação (-14,2%), com retração em todas as 11 atividades pesquisadas separadamente no estado.
O principal impacto negativo veio da fabricação de Veículos automotores, reboques e carrocerias, que teve o maior recuo no mês (-33,7%), com forte influência da produção de automóveis. Foi a primeira queda da atividade, após aumentos seguidos da produção desde julho de 2017, período em que esteve sempre entre as principais influências positivas da indústria no estado.
A segunda influência mais importante foi a do setor de Celulose, papel e produtos de papel, que registrou queda de 19,0%, mas tem peso importante na estrutura industrial baiana. A Fabricação de produtos alimentícios (-15,8%) foi a terceira influência mais forte no sentido de puxar a indústria baiana para baixo em maio, com destaques negativos para a produção de farinha de trigo; de cacau ou chocolate em pó sem açúcar ou edulcorantes; e de açúcar cristal.