Os deputados estaduais da Bahia empreendem uma acirrada discussão no final da tarde de hoje, durante aS discussões que antecedem a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, que determina os parâmetros e condições para elaboração dos orçamentos dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo do Estado. O pomo da discórdia tem sido a perspectiva de que, antes das discussões relativas à LDO, sejam votados Projetos-Lei (PL) de interesse do funcionalismo público estadual.
O deputado Marcell Moraes (PSDB) afirmou que a maioria dos deputados quer votar os projetos relativos aos servidores, algo que deveria ser respeitado, em função de uma suposta maioria que se forma em torno do assunto. “Que sejam votados os projetos de interesse dos servidores e quem quiser votar contra que assim o faça”, disse Moraes, com a observação à bancada governista: “em vez de dizer amém ao governador, que atentam aos interesses do povo”, disse.
A deputada Fabíola Mansur (PSB), propôs que houvesse um intervalo de dez minutos para que houvesse discussão sobre a viabilidade de se acrescentar à pauta os projetos relativos ao funcionalismo. O deputado Rosemberg Pinto (PT), por sua vez, propôs que houvesse uma convocação extraordinária para que o PL dos servidores fosse apreciado pela casa, algo descartado pelo presidente da Assembléia Legislativa da Bahia (AL/Ba), Ângelo Coronel (PSD), com o argumento de que ao votar a LDO, a Casa automaticamente entraria em recesso.
O deputado Adolfo Viana (PSDB) criticou uma suposta subserviência dos colegas governistas ao governo do estado, dado que estariam dispostos privilegiar a pauta do executivo, em detrimento aos servidores.
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