Em janeiro de 2018, dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostravam que quase 500 mil pessoas estavam desempregadas só em Salvador e Região Metropolitana. Em meio a uma taxa de 25% de desocupados, a prefeitura da capital anunciou o que seria um alento: a criação de 5 mil vagas de trabalho com a instalação do call center nacional do Banco do Brasil no Município.
Na época, o prefeito ACM Neto (DEM) explicou que o projeto seria viabilizado pelo programa Salvador 360 e o polo de empregos deveria começar a funcionar até abril de 2018. Mas três meses após o prazo prometido para o início da operação, pouca coisa andou como deveria, o número de vagas que serão oferecidas virou alvo de contradição e desempregados como Franklin Barbosa continuam aguardando uma posição do Município.
Quando os novos postos de trabalho serão criados e o número de vagas que serão oferecidas são perguntas que ainda não foram esclarecidas. Em dezembro de 2017, a Prefeitura de Salvador afirmou que a iniciativa geraria 5 mil empregos, mas a informação, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Sérgio Guanabara, foi mal interpretada. “O número é esse [cinco mil vagas]. É a manutenção de 3,5 mil vagas que o banco já tem, porque o banco ia sair. Então, são 1,5 mil novos postos de trabalho. A gente fala cinco mil pois é numa perspectiva que íamos perder 3,5 mil”, explicou Guanabara.
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