De 2014 para 2017, o número de pessoas ocupadas nas administrações diretas e indiretas dos estados e do Distrito Federal diminuiu 5%, passando de 3,173 milhões para 3,016 milhões no período. O número corresponde a 2% da população com 18 anos ou mais. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O corte, segundo a análise do instituto, estaria relacionado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A queda de pessoal ocupado nos estados se deu na administração direta – caiu de 2,78 milhões em 2014 para 2,6 milhões em 2017, uma redução de 6,3%. Já na administração indireta houve um aumento de 4,9% no período, passando de 394 mil para 413 mil. O maior impacto na redução da administração direta se deu pelo corte de pessoal sem vínculo permanente – caiu de 530 mil para 266 mil (-49,8%). Por outro lado, os governos estaduais aumentaram o número de cargos comissionados de 84,8 mil para 89,4 mil (5,95%).
O levantamento mostrou que das 27 unidades da federação, apenas sete aumentaram o quadro de pessoal. Na média das regiões, Nordeste foi a que mais diminuiu o número de servidores estaduais (diretos e indiretos), enquanto a Sudeste foi a que menos cortou pessoal. Já a Norte foi a única região que registrou aumento no número de servidores estaduais. A variação percentual em cada região no período foi de: Nordeste: -13,68%; Sul: -7,46%; Centro-Oeste: -6,16%; Sudeste: -0,28%; Norte: +1,84%.
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