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EM 2017, AÇÕES DE IMPACTO AMBIENTAL NA BAHIA CRESCERAM MUITO, DIZ IBGE

Redação - 05/07/2018 14:04

Segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, 9 em cada 10 municípios baianos (89,0% ou 371, em números absolutos) afirmaram ter sofrido as conseqüências de impactos ambientais. Foi o terceiro maior percentual de cidades atingidas por danos ambientais entre os estados brasileiros, abaixo apenas dos verificados no Espírito Santo, onde 93,6% dos municípios relataram esse tipo de problema, e no Ceará (92,9%).

No país como um todo, 3.800 dos 5.570 municípios (68,2%) informaram ter sofrido impactos de danos ambientais em 2017. Na Bahia, os impactos ambientais mais freqüentes foram aqueles relacionados a condições climáticas extremas (secas, enxurradas), que atingiram 6 em cada 10 municípios no estado (61,2%) em 2017 – quinto maior percentual do país.

O segundo tipo de impacto ambiental mais freqüente foi o desmatamento, informado por quase 4 em cada 10 municípios baianos (39,3% ou 164 em números absolutos). Foi o segundo maior percentual dentre os estados, abaixo apenas do Pará, onde 45,8% dos municípios informaram ter sofrido impactos relacionados ao desmatamento. A freqüência desse tipo de problema ambiental entre os municípios baianos também ficou bem acima da média nacional: no Brasil como um todo, 18,3% dos 5.570 municípios informaram ter sofrido impactos do desmatamento no ano passado.

Nos municípios baianos, os impactos ambientais menos relatados foram aqueles ligados à poluição do ar (por 15 cidades) e à existência de moradia em situação de risco ambiental (por 14 municípios).

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