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BAHIA TEM CARÊNCIA DE ÔNIBUS ADAPTADOS A DEFICIENTES, DIZ IBGE

Redação - 05/07/2018 13:34 - Atualizado 05/07/2018

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, embora a legislação brasileira estabeleça que a frota de veículos de transporte coletivo estivesse totalmente acessível desde 2014, na Bahia, 65,8% dos municípios com ônibus municipais (79 de um total de 120) não tinha, em 2017, nenhum veículo adaptado para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Era o segundo maior percentual de “inacessibilidade” dentre os estados brasileiros, menor apenas que Roraima, onde 75,0% dos municípios com ônibus municipais não tinham nenhuma adaptação da frota em 2017. No Brasil, 39,4% dos municípios onde havia ônibus municipais (662 de 1.679) não tinham nenhum veículo adaptado em 2017, percentual que chegava a seus mais baixos níveis em Tocantins (14,3%) e no estado de São Paulo (14,9%).

Na Bahia, apenas cinco municípios informaram ter, em 2017, toda a frota de ônibus municipais adaptada: Feira de Santana, Irecê, Itabuna, Jacobina e Maragogipe. Outros 36, inclusive a capital do estado, tinham parte da frota adaptada. Dentre esses 41 municípios que possuíam pelo menos um ônibus com algum tipo de adaptação, a mais comum delas era a existência de plataforma elevatória veicular para acesso ao ônibus de piso alto, informada por 27 prefeituras, inclusive a de Salvador.

A recomendação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é que a plataforma elevatória seja utilizada apenas se não houver possibilidade de utilização das duas outras soluções de acessibilidade: piso baixo nos ônibus (informada por 10 municípios baianos) ou plataforma de embarque/desembarque para a acesso a ônibus com piso alto (informada por 11 municípios baianos). A plataforma elevatória veicular também foi o tipo de adaptação mais comum no país como um todo, informada por 627 municípios brasileiros.

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