A força-tarefa da Lava Jato deflagra na manhã de hoje (4) mais um desdobramento da Operação Fatura Exposta, que mira esquemas de corrupção na Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – há mandados de prisão no Rio e em São Paulo. Segundo a Polícia Federal, desta vez, o Ministério Público Federal se debruça sobre grandes multinacionais fornecedoras de material hospitalar, envolvidas em fraudes em licitação e formação de cartel.
O empresário Miguel Iskin, preso na primeira fase e solto meses depois por Gilmar Mendes, é um dos alvos. Na primeira etapa da Fatura Exposta, em abril de 2017, foram presos Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do governo Sérgio Cabral, e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. A operação investigava fraudes em licitações para o fornecimento de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Os desvios chegaram a R$ 300 milhões entre 2016 e 2017.