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CÂMARA DE SALVADOR VOTA HOJE POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA

Redação - 04/07/2018 16:28 - Atualizado 04/07/2018

Discussões acaloradas marcam a votação, na tarde de hoje, na Câmara Municipal de Salvador, do Projeto Lei nº 79/18, que trata da política municipal de mobilidade urbana. O PL tem enfrentado críticas diversas. Uma dessas críticas parte da oposição à administração ACM Neto, que critica uma suposta pressa em aprovar o dispositivo, antes do início do recesso da Casa. Os oposicionistas dizem que o objetivo da prefeitura é aprovar o PL e, assim, derrubar um dos principais argumentos de uma ação civil pública contra o BRT, segundo a qual o modal não seria previsto na política de mobilidade da capital baiana.

A discussão a respeito do assunto tem gerado discussões acaloradas entre os edis. Apenas para se ter uma ideia do clima, o vereador Edvaldo Brito (PSD), conhecido por ser pausado e parcimonioso em suas declarações, elevou o tom em discurso na tribuna da CMS: “Peço licença para me retirar para me retirar do plenário. O PSD está em obstrução porque o vereador não pode ser submetido a esse tipo de votação”.

Em entrevista ao Bahia Econômica, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) afirmou que as críticas em relação ao projeto referem-se à forma segundo a qual as discussões relativas ao assunto vêm se dando, dada a falta de diálogo com a sociedade acerca do assunto. A edil argumenta que o executivo municipal baseia o PL em linhas gerais estabelecidas no Plano Nacional de Mobilidade (Lei Nº 12.587/2012).

Em entrevista ao A Tarde on line, o secretário Fábio Mota, da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) argumenta que o PL consistiria apenas num primeiro passo para a implantação do plano. “A partir da lei, são dadas diretrizes que precisarão ser empregadas daqui pra frente”, observou.

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