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PASSAGEIROS PEDEM URGÊNCIA NA REFORMA DO AEROPORTO

Redação - 01/07/2018 11:32 - Atualizado 01/07/2018

Apesar de o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, ter alcançado a posição de 14º no índice de satisfação dos passageiros, em abril de 2018, depois de passar anos sendo avaliado como o pior do país, ainda sobram reclamação. Nesta sexta-feira (29), a concessionária Vinci e o Banco do Nordeste assinaram o contrato de financiamento de R$ 516 milhões para a primeira fase da reforma do espaço.

Para a arquiteta Camila Camilo, 34 anos, as melhorias são urgentes. Ela mora em Salvador, mas viaja com frequência para outros estados do país e contou que algumas diferenças entre os aeroportos são evidentes. “O pé-direito (altura do chão até o teto) é baixo, os banheiros são pequenos, principalmente para quem está com malas, e a capacidade de atendimento no check-in é reduzida. Eu nem considero o aeroporto de Aracaju o pior de todos, mas o de Salvador vem logo depois”, disse.

Na Pesquisa de Satisfação do Passageiro, realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, em abril deste ano, o aeroporto de Salvador conseguiu ultrapassar a meta estipulada pelo órgão. Numa escala de 1 a 5, onde a meta é nota 4, o terminal baiano alcançou nota de 4,2 na satisfação geral do passageiro.

O administrador Lucas Uchoa, 33, reconhece que nos últimos anos o espaço recebeu algumas melhorias, mas acredita que ele ainda precisa de muito para se tornar competitivo com o de outros estados. “Conheço os aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Aracaju, do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Brasília, que pra mim é o melhor. O de Salvador está atrás de todos esses. A entrada para o nosso aeroporto é estreita, quando tem muito movimento fica engarrafada, e não tem estacionamento suficiente. Dentro do terminal, os banheiros são sujos, molhados, e tem filas enormes nos terminais por conta da quantidade pequena de guichês para o check-in. Estou esperando essa reforma acontecer”, disse.

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