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CORONEL CONCORDA QUE PRIVATIZAÇÃO PASSE PELO CONGRESSO

admin - 30/06/2018 08:39 - Atualizado 30/06/2018

Durante ato do governo do Estado de entrega do novo SAC do município de Simões Filho, na tarde desta sexta-feira (29), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Angelo Coronel (PSD) – acompanhado do governador Rui Costa (PT), do senador Otto Alencar (PSD) e do ex-governador Jacques Wagner (PT) -, elogiou a liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedida ontem, que proíbe o governo federal de privatizar empresas estatais sem autorização prévia do Congresso Nacional.

Para Angelo Coronel, as estatais devem ter uma proteção contra a sanha privatista de governos, notadamente aquelas de setores estratégicos para o país, como energia elétrica e petróleo. “Concordo com a decisão do ministro Lewandowski. É uma questão de segurança com o patrimônio do povo. As estatais pertencem aos brasileiros, e não aos governos. E o Congresso Nacional é a maior representação da sociedade entre os três Poderes do Estado. Portanto, nada mais razoável que o Parlamento avalize medida com tamanha relevância ao erário público”, defendeu, o chefe da Alba.

Presidente do Legislativo estadual reiterou os cuidados ressalvados pelo ministro do STF, ao prolatar a liminar provisória, no que concerne a importância de se observar estritamente o que está disposto na Constituição Federal no que tange às alienações de bens públicos, sob pena de se promover prejuízos irreparáveis ao Brasil. Coronel destaca que o governo do presidente Temer tem revelado enorme avidez na venda da Eletrobras e das subsidiárias da empresa. O Palácio do Planalto, inclusive, já enviou dois projetos nesse sentido, que estão tramitando na Câmara dos Deputados: um estabelecendo regras para a privatização da Eletrobras e o outro das subsidiárias.

Esta questão tem preocupado bastante Coronel. No último dia 21, no município de Irecê, ele voltou a defender a reestatização da Coelba, empresa responsável pela distribuição de energia na Bahia, “que tem sido incapaz de executar o fornecimento de eletricidade de maneira satisfatória às necessidades da indústria, comércio, serviços públicos e demais atividades sociais”, explica.

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