Dizem que Copa do Mundo não é competição para escolher adversário. No entanto, para o Brasil, em teoria, não haveria rival melhor do que o México nas oitavas de final. E há mais de um motivo para justificar tal afirmação. O primeiro deles é o histórico em Copas. Foram quatro confrontos entre as seleções, com três vitórias do Brasil (4×0 em 1950, 5×0 em 1954 e 2×0 em 1962) e um empate, justamente na última edição, em 2014, ainda na fase de grupos. Ambos se classificaram na ocasião, mas o 0x0 em Fortaleza garantiu a liderança brasileira. No saldo do duelo, 11 gols marcados e nenhum sofrido.
O outro motivo é que o México, apesar de ter se classificado para a fase mata-mata nas últimas seis edições do Mundial, acabou eliminado nas oitavas em todos elas. Em 1994, após empate por 1×1 no tempo normal, caiu diante da Bulgária, nos pênaltis. Em 1998, perdeu da Alemanha por 2×1. Em 2002, derrota também por 2×1 para os Estados Unidos. Em 2006, a algoz foi a Argentina com um doído 2×1 na prorrogação. Em 2010, novamente os hermanos pela frente e mais um revés: 3×1. No Mundial de 2014, o México sofreu um gol nos acréscimos e perdeu da Holanda, voltando à sina do 2×1. Em 15 participações, os mexicanos só chegaram às quartas de final duas vezes, em 1970 e 1986. Coincidentemente, o país foi sede do torneio em ambas e acabou eliminado por Itália e Alemanha, respectivamente.