O Ministério Público Federal (MPF) disse que o depoimento de Rosilene da Luz Ferreira, que trabalhou como cozinheira no sítio em Atibaia (SP), foi realizado de maneira legal e que não houve coação ou condução coercitiva, conforme relatou o marido dela, Lietides Pereira Vieira, em audiência na Justiça. O depoimento de Rosilene foi colhido no dia 4 de março de 2016, mesmo dia em que foi deflagrada a 24ª fase da Lava Jato e que o ex-presidente Lula foi alvo de um mandado de condução coercitiva.
Conforme o G1, a força-tarefa da Lava Jato acusa Lula de receber propina proveniente de seis contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht e a OAS. Os valores foram repassados ao ex-presidente em reformas realizadas no sítio, dizem os procuradores. Lula nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente. Além do ex-presidente, outras 12 pessoas são rés no processo.