A prisão de Laurence Lourenço, ex-secretário de Transportes do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), elevou a outro patamar a pressão exercida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal sobre ele. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o alvo era homem de confiança de Saulo de Castro, braço direito do tucano. Laurence trabalhou na Kroll, agência de inteligência já citada em escândalos de monitoramento ilegal. Por isso, diversos secretários de Alckmin se sentiam desconfortáveis em falar com ele – havia o temor de grampos. O ex-secretário e os outros 14 alvos da PF foram presos temporariamente para “colheita de provas” e “apuração mais ampla”. Quem entende do riscado diz que esse era o argumento clássico para coercitivas — proibidas pelo STF.