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MARINHO PODE PREENCHER LACUNA NO GRÊMIO COM “VEIA DRIBLADORA”

Redação - 21/06/2018 10:51

Há algum tempo, Renato Portaluppi bate em uma tecla. Não é apenas uma avaliação sobre o Grêmio, mas uma constatação geral do futebol brasileiro. Faltam dribladores. Aqueles desmontadores de defesas, que vão para cima e criam espaço contra adversários fechados. O técnico falou sobre a situação após a vitória sobre o Defensor, do Uruguai, pela Libertadores, em conversa informal com jornalistas na beira do campo. E oTricolor foi buscar no mercado um jogador que pode ajudar a acabar com o problema: Marinho.

O clube gaúcho avança nas tratativas com o Changchun Yatai, da China, para contratar o atacante, com perspectivas até de ter um desfecho positivo já nesta quinta-feira. O presidente Romildo Bolzan Júnior, por sua vez, reluta em confirmar publicamente a negociação. O valor negociado é abaixo dos 5 milhões de euros pagos ao Vitória e gira próximo dos 3 milhões de euros (R$ 12 milhões), com detalhes como o método de pagamento ainda a ajustar antes do “sim” chinês. O presidente Romildo Bolzan, por sua vez, adota cautela e nega publicamente a tratativa.

Em um iminente retorno ao futebol brasileiro, Marinho retoma o cartaz dos tempos de Vitória, em que se notabilizou pelos gols e lances individuais no Brasileirão de 2016. Foi determinante na campanha contra o rebaixamento do Rubro-Negro baiano com essa característica. Por sinal, desde essa época já esteve na pauta gremista, embora o Changchun Yatai tenha feito uma proposta melhor e fechado a contratação de “Di Marinho”.

No bate-papo com jornalista ainda no mês de maio, Renato citou até mesmo a seleção brasileira ao afirmar que falta ao futebol tupiniquim, atualmente, jogadores com característica de drible. O técnico do Grêmio cita muito este expediente quando fala sobre as retrancas enfrentadas pelo Tricolor. Além da velocidade e habilidade, Marinho também chuta de média distância.

 

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