Os altos índices de assassinatos, a terceirização da gestão da saúde para organizações sociais, a ausência de concursos públicos para médicos e a falta de reajuste linear para os servidores públicos serão as principais criticas da oposição ao governo Rui Costa na campanha para governador. Reportagem do jornal Estado de São Paulo mostra que Rui será confrontado durante a campanha à reeleição com números espinhosos de sua administração.
O maior problema é a violência que se disseminou na Bahia. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, com 7.110 homicídios em 2016, o Estado tem o maior índice de assassinatos no País, em números absolutos. De acordo com o Atlas da Violência 2018, entre os dez municípios mais violentos do Brasil, quatro estão na Bahia: Eunápolis, Simões Filho, Porto Seguro e Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Segundo a reportagem, a Secretaria de Segurança Pública continua colocando a culpa nas pesquisas, ou seja, criticando o mensageiro e não a mensagem.
Segundo a reportagem outros temas como o desemprego e a educação serão objeto de discussão. A taxa de desemprego na Bahia é de 17,9%, acima da média nacional de 12,9% e na área da Educação, o Estado amarga uma taxa de analfabetismo de 12,7% – seis vezes maior que a de São Paulo. Por outro lado, o funcionalismo público critica a falta de reajustes lineares.
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