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OTTO PEDE QUE PGR INVESTIGUE ESCÂNDALO DO PARENTÃO

Redação - 14/06/2018 17:45

O senador Otto Alencar (PSD-BA) quer que a Procuradoria-Geral da República investigue o ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente. O parlamentar ingressou com representação na PGR, na qual solicita rigorosa apuração do pagamento bilionário de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões) feito pela estatal, em maio deste ano, ao banco J.P. Morgan, como antecipação de quitação de uma dívida que só venceria em setembro de 2022.

O pagamento antecipado faz parte do ‘escândalo do parentão’. Parente foi o responsável pela política de reajuste de preços dos combustíveis “que provocou o caos no País com a greve dos caminhoneiros e é sócio do presidente da J.P Morgan, José de Menezes Berenguer Neto”, considera Otto.

Na representação, protocolada no final do dia de ontem (13/6) e dirigida a procuradora-geral, Raquel Dodge, Otto Alencar anexou a reportagem da Revista Crusoé. Órgãos de imprensa têm denunciado o pagamento antecipado e conflitos de interesse. Em uma das matérias o título da revista é: “Pedro Parente é sócio de presidente de banco que recebeu R$ 2 bi da Petrobras”.

“As revelações que a matéria apresenta são estarrecedoras, pois sugerem que o senhor Pedro Parente, então presidente da Petrobras, não só tinha interesses conflitantes com sua posição na empresa, como também teceu uma rede de negócios que podem ter gerado ganhos ilícitos ou prejuízos à empresa em virtude de sua atuação como executor e orientador das políticas de negócios da Petrobras”, afirmou.

Otto Alencar encerra o documento afirmando esperar que os fatos não caiam no esquecimento e que os possíveis responsáveis sejam severamente punidos. “A sociedade brasileira não tem suportado mais os desvios morais que assolam o País”, ressalta.

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