O governador da Bahia, Rui Costa (PT), tentará a reeleição em outubro com pelo menos 269 prefeitos ao seu lado – o que significa ter 64,5% dos palanques municipais ao seu dispor. Esse número, porém, pode ser ainda maior entre as 417 cidades baianas, já que a migração de prefeitos anteriormente oposicionistas para a base do governo só cresce após o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ter desistido se candidatar ao Palácio de Ondina.
O número de defecções é difícil de ser calculado, em razão da informalidade das migrações, muitas delas, ainda não oficializadas. Mas o senador Otto Alencar, cacique do PSD na Bahia, afirma que somente a legenda dele contabiliza mais seis prefeitos após a desistência do líder do DEM.
A expectativa, avalia um interlocutor do PSD, é que o número de municípios administrados pela sigla, que elegeu 81 prefeitos nas eleições de 2016, chegue a 100 em pouco tempo – consolidando-se como a maior força partidária da base aliada governista. Até prefeitos do DEM, partido que encabeçará a chapa oposicionista, já estão migrando para a base do governo, segundo apurou o Estado.