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PRODUTORES BAIANOS VOLTAM A COLHER ALGODÃO

Redação - 07/06/2018 08:09

Depois de alguns dias com as operações interrompidas, os produtores de algodão da Bahia voltaram a colher a fibra nos campos do Oeste do estado. As operações chegaram a ser suspensas por quase duas semanas devido à paralisação dos caminhoneiros, que impedia a chegada do diesel nas fazendas. Praticamente 100% das máquinas agrícolas funcionam a base deste combustível.

Os agricultores têm prazo até setembro para colher tudo o que plantaram. Até lá, toda a produção deve ser retirada do campo por causa do vazio sanitário do algodão, período em que todas as plantas vivas devem ser eliminadas do campo. O vazio sanitário é uma medida de Defesa Agropecuária que tenta prevenir e combater a propagação de pragas nas lavouras, principalmente o Bicudo, a mais frequente no algodoeiro. O produtor que não cumprir a portaria da Agência de Defesa Agropecuária (ADAB) e a lei de Defesa Sanitária Vegetal paga multa.

Vão ser 4 meses de trabalho intenso no campo, já que os cotonicultores esperam colher mais de 465 mil toneladas de algodão. Para isso as colhedeiras vão percorrer os 263,7 mil hectares plantados, uma área 32,5% maior do que a da safra passada. Os números geram expectativa positiva entre os agricultores que devem obter a maior safra dos últimos 7 anos. Entre 2011 e 2017 vários fatores prejudicaram as safras, desde a falta de chuva até a redução na área plantada por causa das crises no mercado internacional.

A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do Brasil e responde por mais de 26% da produção nacional. No Oeste baiano as plantações se espalham por vários municípios, principalmente São Desidério, Formosa do Rio Preto, Luis Eduardo Magalhães, Barreiras e Riachão das Neves. (Correio)

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