Nove rodadas se passaram e o Bahia está na zona de rebaixamento da Série A, em 18º lugar. A má campanha culminou na demissão do técnico Guto Ferreira e, nesta quinta-feira (7), contra o Paraná, às 20h, na Vila Capanema, a equipe será comandada pelo auxiliar técnico Cláudio Prates. Enquanto aguarda a chegada de um novo treinador, o tricolor terá uma missão difícil em Curitiba: vencer a primeira partida fora de casa na competição. Até então, foram quatro derrotas em quatro jogos e nenhum gol marcado (perdeu por 2×0 para Internacional, Sport e Flamengo e por 3×0 para o Palmeiras). A pior campanha como visitante entre os 20 times.
Para conseguir ao menos o primeiro ponto longe de Salvador, Prates deve fazer mudanças inclusive no sistema tático da equipe. Sem um jogador de referência no ataque, já que Júnior Brumado e Edigar Junio estão machucados e Kayke mais uma vez não foi relacionado, a opção deve ser por mais um volante. Nos treinos, Flávio foi o escolhido para formar a trinca com Elton e Gregore, que volta de suspensão. Com isso, o time saiu do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1. Élber também volta a ficar à disposição após cumprir suspensão contra o Grêmio e será titular, assim como Zé Rafael. Ambos atuarão pelos lados do campo. A dúvida é entre Régis e Vinícius para ser o “falso 9”. A tendência é que o primeiro seja o escolhido.
O fato de ocupar a função de treinador num momento em que tem sido comum a efetivação de auxiliares e interinos é algo que Cláudio Prates vê com naturalidade. “Não passa pela minha cabeça (se tornar treinador). Dentro do trabalho de um auxiliar fixo passa fazer o papel que pede no momento, que é uma transição tranquila, conhecimento dos jogadores, o carinho e o respeito dos atletas, que a gente sempre tem. O resto é consequência. (…) A grandeza do Bahia pede que a gente obtenha resultados”, explicou.
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