Alisson pode ainda não ser um dos jogadores da seleção brasileira mais badalados pelo público, mas é o queridinho do mercado de transferências. À exceção de Neymar e seu flerte com o Real Madrid, com direito até recado do croata Modric, o goleiro é a bola da vez e seu destino tem duas direções possíveis: Madri, do insaciável tricampeão europeu, ou Liverpool.
A Roma ainda não recebeu propostas oficiais pelo goleiro, selecionado pela Uefa para o elenco ideal da última edição da Champions League. Alisson foi um dos responsáveis por levar a Roma à semifinal. Mas dirigentes de Real e Liverpool conversam frequentemente com seus agentes, que esperam uma movimentação rápida para tentar uma definição antes da Copa do Mundo.
Seria o ideal, mas neste momento é um cenário improvável. O Liverpool, por exemplo, mantém contatos frequentes com os empresários desde dezembro. Depois de uma campanha surpreendente no principal torneio de clubes, o estafe de Alisson crê que ele tenha atingido o máximo possível em pretensões na Roma, mas os italianos chutaram valores altíssimos quando sondados sobre uma possível venda, em torno de € 100 milhões. Todos os envolvidos sabem que isso é utópico, ainda mais para um goleiro.
A tentativa é que a Roma possa aceitar uma oferta que gire em torno de € 50 milhões, o que daria cerca de R$ 218 milhões. Há um ano, Ederson, reserva de Alisson na Seleção, foi vendido por € 40 milhões para o Manchester City e se tornou o segundo goleiro mais caro do mundo, atrás somente de Buffon, negociado com a Juventus em 2001 por € 52 milhões.
O Chelsea também surgiu como interessado, mas o fato de não disputar a Champions na próxima temporada, justamente o torneio que levou Alisson a outro patamar, é encarado de maneira muito negativa. É como se ele desse um passo atrás mesmo estando no auge, aos 25 anos de idade.