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O DILEMA DE ALONSO: PERMANECER OU NÃO NA FÓRMULA 1 NO ANO QUE VEM

Redação - 04/06/2018 13:06 - Atualizado 04/06/2018

Fernando Alonso, com o protótipo Toyota TS050 Hybrid, foi o mais veloz nas duas sessões de treinos livres do Test Day, realizadas domingo no circuito de Le Mans, na França. Foi a última sessão antes da disputa da 86ª edição das tradicionais 24 Horas, programadas para os dias 16 e 17, segunda etapa do Campeonato Mundial de Provas de Longa Duração (WEC). Alonso venceu a prova de abertura, dia 5 de maio, em Spa-Francorchamps, na Bélgica, em parceria com Sebastien Buemi e Kazuki Nakajima.

Essa é uma reportagem de F1. E iniciamos com o WEC. Qual o sentido? Simples: mostrar Alonso lutando pelas primeiras colocações. Depois de quatro anos e meio na F1 investindo toda sua energia para apenas marcar pontos, na McLaren, o campeão do mundo de 2005 e 2006, com a Renault, está cansado. Precisa urgentemente repor parte da inesgotável energia que continua dispendendo. Ela existe sob a forma de colocações no pódio, preferencialmente vitórias. E, na F1, ainda não são possíveis. Daí conciliar, quando possível, a F1 com o WEC, hoje fonte do seu alimento.

Isso tudo quer dizer uma coisa: não se surpreenda se no fim do ano Alonso anunciar que depois de 17 temporadas na F1 e prestes a completar nada menos de 37 anos de idade, dia 29 de julho, chegou a hora de dar adeus. A possibilidade é real. Já no GP de Mônaco, há pouco mais de uma semana, comentava-se no paddock haver indícios de tudo caminhar para esse fim. E seu destino seria até conhecido: Estados Unidos.

A McLaren trocou a pouco eficiente unidade motriz Honda pela mais confiável da Renault, este ano, e depois de seis etapas disputadas, em todo tipo de pista, Alonso já entendeu que o time inglês não tem o chassi que ele e os demais integrantes da escuderia imaginavam. Não raro, costumava comentar nas entrevistas no tempo da Honda: “Se você analisar os nossos tempos verá que onde perdemos para os mais rápidos é nas retas, não nas curvas. Com mais potência estaríamos brigando lá na frente”.

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