Os donos de postos de combustíveis alegam que tiveram prejuízos de R$ 610 milhões durante os nove dias de greve dos caminhoneiros, no período de 21 e 30 de maio. A informação foi divulgada hoje pelo Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energia Alternativa e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia), que obteve a estimativa do prejuízo com base nas vendas médias de gasolina, álcool e diesel, confrontadas com preços médios dos combustíveis, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) de 21 a 30 de maio.
Os bloqueios nas rodovias geraram uma crise de abastecimento sem precedentes, o que gerou uma corrida aos postos e falta de combustíveis por longos intervalos, no período dos nove dias de duração do movimento. Ainda assim, é preciso ponderar que os postos venderam seus estoques, inclusive com preços reajustados, sendo possível encontrar o litro da gasolina sendo vendido a picos de R$ 5,50 em Salvador.
Durante a crise, o presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus, informou ao Bahia Econômica que não comenta preços, mas que os postos possivelmente reajustaram o preço dos combustíveis no momento da crise como forma de defesa contra a possibilidade de ficar longos períodos sem abastecimento.
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