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FEIRANTES DE SALVADOR AUMENTAM PREÇOS

Redação - 26/05/2018 07:47 - Atualizado 26/05/2018

Até o caruru de Iansã, normalmente farto, teve que ser limitado a poucos quiabos. Na mão do feirante Carlito Santana, 50 anos, o legume não só quase dobrou de preço de anteontem para ontem, como se tornou escasso. “Ontem vendi a R$5, hoje a R$8. Esses são os últimos”, lamentava, apontando para o último montinho de uma das principais matérias-primas da culinária baiana.

O que acontecia na banca de Carlito na maior feira livre de Salvador, em São Joaquim, era o resumo do que se viu na cidade. Além das feiras, do mercadinho de bairro ao supermercado, da delicatessen às bancas de frutas, a preocupação com a escassez existia. Com a falta de comida e com a perda de dinheiro.

A Fecomércio calculou um prejuízo de até R$ 50 milhões por dia nos supermercados da capital baiana e região metropolitana caso persista a paralisação dos caminhoneiros e os estoques sejam esvaziados. A cifra sobe para R$ 150 milhões na Bahia.

Os supermercados soteropolitanos evitam falar em estoques vazios. Mas, há ausência de alguns produtos. Tanto que o setor de varejo já adotou ações. Pelo menos três redes de supermercados limitaram a compra de produtos para administrar o estoque enquanto dura a greve da categoria. Nas sete lojas do Walmart em Salvador, os clientes podem comprar, no máximo, cinco unidades de cada produto. Nos 10 Supermercados Gbarbosa e Atakarejo, o limite na compra é de 10 unidades.

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