A Odebrecht confirmou hoje (25), em comunicado à imprensa, a conclusão de acordo com o mercado financeiro que visa a obtenção de R$ 2,6 bilhões em empréstimo novo, além do alongamento de dívidas de curto prazo.
A nota prossegue com a subsidiária Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), que receberá imediatamente os recursos para pagar os R$ 500 milhões em bônus externos que venceram no ano passado. A companhia ainda confirmou que o novo empréstimo será dividido igualmente entre Bradesco e Itaú Unibanco. A Odebrecht, em negociação com os bancos, estabeleceu parcela de R$ 1,7 bilhão será recebida agora, enquanto uma segunda parcela, de R$ 900 milhões, será creditada à companhia posteriormente.
“A conclusão da negociação com os bancos também traz mais segurança à Odebrecht para honrar seus compromissos financeiros, inclusive os decorrentes dos acordos assinados com as autoridades no âmbito do seu acordo de leniência, e continuar na sua trajetória de transformação e crescimento”, prossegue a nota da compoanhia.
O acordo ainda inclui Banco do Brasil, Santander e BNDES, pois o acerto é lastreado em ações da Braskem e esses bancos já tinham dívidas garantidas por esses papéis. Nas negociações, Bradesco e Itaú exigiram preferência no acesso às ações da petroquímica em caso de default (calote) da Odebrecht.
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