Rápido, confortável, com ar-condicionado e livre de congestionamentos, o BRT de Salvador também vai ajudar a diminuir a poluição na cidade, segundo informa a Prefeitura. Mesmo que seja movido a diesel, estudos demonstram que, onde foi implantado, os veículos do BRT (sigla em inglês para “ônibus rápido”) contribuíram com o meio ambiente nesse sentido. No caso de Salvador, a Prefeitura pretende que o modal seja elétrico, com baterias recarregáveis, e tudo caminha para que isso aconteça. Nesse caso, ele seria “zero” poluente.
“A Prefeitura já está fazendo os estudos para que o BRT seja elétrico, utilizando baterias recarregáveis. Hoje, essa tecnologia está bem mais barata e eficiente do que antes. De modo que é perfeitamente viável que seja dessa forma. Outra notícia boa é que as estações de embarque e desembarque do BRT já serão construídas de modo a funcionarem com energia solar”, revelou o secretário municipal de Cidade Sustentável e Inovação, André Fraga.
Ele contou que, mesmo movido à diesel, o BRT reduz a poluição nas cidades, segundo estudos como o “Social, Environmental and Economic Impacts of BRT Systems”, do World Resoucers Institute (WRI). Esse estudo levantou informações sobre o funcionamento do modal em cidades como Bogotá, Pequim e a Cidade do México.
De acordo com o estudo, o sistema TransMilenio, que circula na capital colombiana, é responsável pela redução anual de um milhão das emissões de dióxido de carbono (Total Carbon Dioxide Content – tCO2), além de garantir um declínio de 43% no dióxido de enxofre, 18% do número de oxidação (NOX) e de 12% de material particulado. Já na capital mexicana, a operação da linha Metrobus 1 resultou em reduções significativas de monóxido de carbono, benzeno e material particulado (PM2.5).