Durante a divulgação do plano de contingência, em evento realizado ontem, o prefeito de Salvador, ACM Neto, havia dito que não haveria como garantir que a determinação judicial que estabelecia percentual mínimo de ônibus nas ruas fosse cumprida. Pouco mais de 24 horas após a declaração, a veracidade da assertiva é verdadeira, pois os ônibus do sistema regular não saíram das garagens hoje (23/05).
Com isso, mesmo com a determinação judicial, os percentuais de que 50% da frota de ônibus circule em Salvador nos horários de pico, e 30% no restante do dia não foram cumpridos pelos rodoviários. A decisão quanto ao percentual de ônibus nas ruas foi determinada por liminar, assinada pelo desembargador Renato Mário Simões, que, ainda, estipulou multa de R$ 10 mil por dia, caso a determinação fosse descumprida.
De um lado, o Sindicato dos Rodoviários diz que a responsabilidade é dos donos das empresas, e que seria obrigação deles apresentar uma lista com os nomes e as linhas que deveriam rodar pela capital baiana. “A direção do sindicato está aqui para fazer cumprir a liminar, mas os empresários não disseram os nomes dos rodoviários e as linhas que vão sair”, afirmou Fábio primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, em entrevista ao G1 Bahia.
Já Jorge Castro, diretor de relações institucionais da Integra, consórcio responsável pelos ônibus, diz que são os trabalhadores que devem operacionalizar esse serviço, e que não é necessária a lista. Informou o G1 Bahia. O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou hoje em entrevista à TV Itapuã, que notificou as empresas de ônibus para que 50% da frota fosse para as ruas, porém, a medida foi descumprida pela categoria que deixou 100% da frota parada nas garagens deixando a cidade completamente sem ônibus.
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