Durante a apresentação do plano de contingência para a greve dos rodoviários em Salvador, o prefeito ACM Neto informou que a paralização dos trabalhadores dos ônibus irá trazer “sérios prejuízos” à cidade. “Existe um movimento organizado para impedir a saída dos ônibus das garagens”, declarou o prefeito se referindo a possíveis iniciativas supostamente comandadas por motoristas e cobradores para impedir que os ônibus saiam às ruas amanhã. A iniciativa seria uma forma de inviabilizar o cumprimento de determinação judicial que estabelece a manutenção de 50% da frota nas ruas em horários de pico
O clima de instabilidade é grande, pois, nem mesmo com o plano de contingência e a intervenção da justiça, há uma efetiva previsão de circulação de ônibus em Salvador, a partiR de amanhã. “Ninguém pode dar a garantia de que isso [percentual de frota nas ruas] vá acontecer”, lamentou Neto.
As informações foram prestadas hoje à tarde, pelo prefeito ACM Neto (DEM) e o secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Mota, em coletiva, na qual detalharam o plano de contingenciamento para a greve de ônibus (23). De acordo com os gestores municipais, a prefeitura destinou 800 micro-ônibus com 35 roteiros definidos e mais 800 vans de transportes escolar para atender a população.
O prefeito ainda afirmou que não iria coibir o movimento “catraca livre”, de iniciativa dos trabalhadores, que disseram que não cobrariam a tarifa de R$ 3,70 enquanto durar a greve.
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