Motoristas e cobradores da frota urbana de Salvador decidiram, em assembleia na tarde desta terça (22), que vão paralisar as atividades a partir das 00h01 desta quarta-feira (23).
Os rodoviários pedem um aumento de 6%, 10% do tíquete-alimentação e a continuação do pagamento de horas extras. Embora os representantes da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), que mediaram a negociação, tivessem sugerido o reajuste de 5%, os empresários continuaram alegando que não possuem condições de firmar o acordo.
O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5), por meio do desembargador Renato Mário Simões, determinou que os rodoviários mantenham 50% dos trabalhadores em atividade das 5h às 8h e das 17h às 20h (horários de pico), e 30% nos demais horários. Caso o Sindicato dos Rodoviários descumpra a lei, será multado em R$ 10 mil para cada dia de paralisação. Os rodoviários, porém, após essa decisão, afirmaram rodar com a catraca livre, ou seja, sem cobrador.
Caso haja a greve, e os ônibus não saiam das garagens, o plano de contingência da Prefeitura vai colocar em circulação cerca de 600 vans, micro-ônibus e veículos de cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) para que a maior parte da população não seja atingida pela paralisação, como informou o prefeito ACM Neto no início da tarde de hoje.
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