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CAI O NÚMERO DE ANALFABETOS NEGROS E PARDOS NA BAHIA

Redação - 18/05/2018 13:03 - Atualizado 18/05/2018

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística(IBGE) na Bahia, em 2017, 12,7% das pessoas de 15 anos ou mais de idade eram analfabetas, ou seja, 1,524 milhão de baianos não sabiam ler nem escrever um bilhete simples. Embora esse contingente tenha diminuído um pouco em relação a 2016 (-14 mil analfabetos de um ano para o outro), a taxa de analfabetismo não mostrou queda significativa (era de 13,0% em 2016) e se manteve como a 9ª mais elevada entre os 27 estados – além de estar muito acima da média nacional, de 7,0% em 2017 (11,5 milhões de analfabetos).

No estado, o percentual de analfabetos é maior entre os homens (13,2%) do que entre as mulheres (12,3%) e entre os pretos ou pardos (13,1%) do que entre os brancos (11,2%). E foi justamente entre os homens (-17.746 analfabetos) e as pessoas pretas ou pardas (-15.142 analfabetos) que o analfabetismo mais se reduziu entre 2016 e 2017. A taxa de analfabetismo tem relação direta com a idade, isto é, aumenta significativamente nas faixas etárias mais elevadas, atingindo seu ponto máximo entre os idosos. Na Bahia, 36,1% das pessoas de 60 anos ou mais de idade não sabiam ler nem escrever em 2017.

A taxa entre os idosos também teve leve queda em relação a 2016, quando era 38,3% (menos 37.517 idosos analfabetos de um ano para o outro), mas ainda significa que cerca de 743 mil pessoas de 60 anos ou mais de idade são analfabetas no estado. No país como um todo, a taxa de analfabetismo entre os idosos foi 19,3% em 2017. O Plano Nacional de Educação (PNE) determina a redução da taxa de analfabetismo no país para 6,5%, em 2015, e a erradicação do analfabetismo até 2024.

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