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FALTA TRABALHO PARA 27,7 MILHÕES DE PESSOAS; NOVO RECORDE SEGUNDO IBGE

Redação - 17/05/2018 10:29

A taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil atingiu um nível recorde no primeiro trimestre de 2018. São 27,7 milhões de trabalhadores que estão subutilizados, o que corresponde a 24,7% da força de trabalho no país, o maior percentual desde 2012, segundo informou hoje (17), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São consideradas subutilizadas as pessoas que estão desempregadas, as disponíveis para trabalhar mais horas, mas não encontram essa possibilidade, as que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego e as que procuraram, mas não estavam disponíveis para o trabalho.

O contingente de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) é de 4,6 milhões de pessoas, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). No último trimestre de 2017, esse grupo somava 4,3 milhões de pessoas. A taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste, com 9,7%.

Detalhadamente, de acordo com a pesquisa, são 13,7 milhões de desempregados – pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias; 6,2 milhões de subocupados – pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais; 7,8 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial) – grupo que inclui 4,6 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,2 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.

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