Com a atual situação do ex-presidente Lula, preso em abril pela Lava Jato, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) havia protocolado um pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que Wagner e outros petistas representassem Lula em debates de presidenciáveis em TVs e rádios.
O ministro do TSE Og Gernandes, no entanto, negou o pedido de liminar, destacando não haver dispositivo legal que garanta a participação de representante na hipótese de impossibilidade de participação de determinado candidato.
Pela via judicial, o partido pretendia garantir a presença de um representante de Lula já no ciclo de entrevistas com pré-candidatos, iniciado pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pelo SBT.
O ministro disse, ainda, que o caso não tem precedentes e por isso deve ser examinado em plenário pelo TSE. Enquanto isso não ocorre, ele entendeu não haver urgência na concessão de liminar, pois “o fato de o ciclo de entrevistas já ter se iniciado não impede que, em caso de procedência desta representação, venha ser garantido à agremiação o direito de indicar alguém para ser entrevistado no lugar de seu pré-candidato”.
Além de Wagner, os outros nomes cotados foram os de Gleisi Hofmann, Fernando Haddad, Celso Amorim e Dilma Rousseff.