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GUSTAVO FERRAZ DIZ QUE ENVOLVIMENTO COM BUNKER FOI “ACIDENTE DE PERCURSO”

Redação - 09/05/2018 19:40

Na última terça-feira (8), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que o ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, não tinha envolvimento com o bunker que abrigava R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Ferraz teve metade da digital do dedo anelar direito encontrada em um dos sacos plásticos que revestia parte do dinheiro acondicionado em malas no apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Preso no mesmo dia em que foi encontrada a suposta prova, hoje, o ex-Codesal se diz “o cara mais magro, mais leve e transparente do mundo”, e que o envolvimento de seu nome na história não passa de “acidente de percurso”. Em nota divulgada nesta quarta, 9, ele afirmou que teve a “dignidade pública recuperada”.

“O que acontece é que você acaba sendo içado a cometer um ato falho, levado pela gincana da eleição. O que houve foi isso (…) O que aconteceu foi um acidente de percurso, neste momento em que estão atirando para todos os lados. No meu caso, erraram o alvo”.

Apontado inicialmente como homem de confiança do ex-ministro, Ferraz continua negando a proximidade pessoal com os irmãos Vieira Lima. “Para mim que fui candidato a vice-prefeito em Lauro de Freitas , eu não recebi um centavo para a campanha. E ele [Geddel] dizia que não tinha. Não só para mim, para todos ele negou. Se eu fosse amigo dele eu ficaria sem nada?”, diz Gustavo, que se desfiliou do MDB.

Na mesma decisão do STF, que avaliou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), viraram réus por lavagem de dinheiro e organização criminosa o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso na Papuda, seu irmão, o deputadp Lúcio Vieira Lima (MDB) e a mãe deles, dona Marluce.

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